lundi 16 juillet 2012

Criatividade – O que você faz com o conhecimento que tem?


Criatividade – O que você faz com o conhecimento que tem?

Por Ana Maria Z - Ed.30 - 14/03/2012

O conhecimento é a matéria prima das novas idéias, temos que ser capazes de estando  no deserto  sermos o primeiro a achar água.
Manter a energia criativa em constante fluxo implica não ter medo de errar, em acreditar que não existe apenas uma resposta certa, tirar o certo como eterno. O certo muda e para isso é necessário  romper os bloqueios mentais.
Como conseguir ser assim – imaginação e criatividade.
A criatividade bate de frente com a disciplina que exige seguir regras, horários e  não questionar. O pensamento criativo supõe uma atitude, uma perspectiva que leva a procurar idéias, a trabalhar com o que sabemos e com o que já experimentamos. O que preciso, qual o melhor caminho para resolver essa situação, você tenta diversas abordagens, – primeiro uma, depois outra – muitas vezes sem chegar a nada,  usa idéias malucas e impraticáveis, viola normas e vai tentando, se abrindo para novas possibilidades e para mudança, transformando uma coisa em outra; criando novos meios para atingir seu objetivo.
A escola moderna está estimulando o pensamento criativo e ao mesmo tempo formalizando o conhecimento fornecendo muitos dos conceitos que usamos para compreender e ordenar o mundo.
E se? A segunda resposta certa,  prestar atenção sob diferentes pontos de vista, procurar ver a mesma coisa de um outro modo.
E se? Os pais ficam divididos, será que vai funcionar com meu filho estudar assim?
No antigo sistema educacional a ênfase era ensinar a única resposta certa. Hoje os alunos procuram respostas alternativas, depois de encontrar a primeira. Encontram a terceira e é na décima que descobrem a resolução inovadora.
A primeira e suprema lei da lógica é a não contradição. Mas se na vida tudo tem um duplo sentido, a inconsistência e a contradição são marcas permanentes na existência humana por que não estimular ir por outros caminhos – não vamos direto ao ponto – há pontos de exclamação, pontos percentuais, de fusão pontos de encontro, os pontos da loteca, que tal usar os pontos difusos, abstratos, no início do processo criativo, chegando a outro ponto?!.
Fomos ensinados a trabalhar nossa mente com o concreto, nossa educação eliminou o pensamento abstrato. Tudo mudou, temos que mudar também, aprender a eliminar o velho.
A ambigüidade provoca problemas na comunicação, a contradição está sempre presente e temos que saber disso para equilibrar disciplina com criatividade.
Meu filho pode brincar com ketchup e areia? Não, lógico que não! Mas que tal deixá-lo brincar com barro e sentir o cheiro da terra que produz nossos alimentos?. Que tal deixá-lo um pouco solto para que saiba o que quer e o que gosta sem ser induzido a uma única resposta. Seguir o estabelecido é o correto, temos que seguir, o bom senso diz que temos que ser práticos, objetivos e racionais mas o estabelecido muda; o que era certo ontem não funciona mais hoje.
Pensem em três modos diferentes de interpretar esse texto, já é inovador.

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